acessa.
com 25/03/2010O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chegaram a Fazenda da Fortaleza de Santana em Goianá a 35Km de Juiz de Fora com cerca de 150 trabalhadores rurais sem terra para trabalhar cultivo e produzir o alimento para sobrevivência familiar.
As famílias ligadas ao MST apossaram-se da terra e já estão determinados a cultivar o milho, feijão e hortaliças.
A Fazenda da Fortaleza de Santana em Goianá-MG é de propriedade da família Tostes mas o coordenador do MST/MG, Silvio Neto informou a imprensa que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) considerou a fazenda como latifúndio improdutivo e tramita na Justiça processeo de desapropriação para a Reforma Agrária. Está já em fase de notificação e previsto prazo de defesa dos proprietários.
A estratégia do MST é a pressão para que o processo ande na Justiça e não fique emperrado, sem dúvida é a mobilização do povo que tem feito Justiça Social no Brasil.
Imensas extensões de terras, a improdutividadeda área, o homem trabalhador ruta sem terra para produzir e suprir suas necessidades de sobrevivência - eis aí uma equação que só se resolve com a reforma agrária.
Dá terra a quem sabe trabalhar e precisa da terra e junto com essa terra condições ao homem de produzir, colher, para alimentar-se e distribuir, voltando para si o resultado da produção.
As rodovias brasileiras tem km de filas do homem do campo vagando em busca de terras e o Brasil tem imensas terras paralizadas como bem privado fazendo cifras de capital sem produzir um grão sequer. Num país onde existe fome e miséria. E amor a terra com braços firmes e determinados a produção.
Os latifundiários improdutivos não tem argumentos frente a realidades tão duras de se encarar. Não há argumento capaz de frear os rumos de uma reforma agrária no Brasil! E a mobilização por essa reforma vem de anos e os governos e a elite adormeceu suas consciências e sabem que foram eles mesmos que geraram a situação caótica em que vive o trabalhador rural que não tem terra para o trabalho.
Reforma Agrária Já!
fonte: Tribuna de Minas, acessa.com

13 comentários:
Queria ver falta comida na mesa desses fazendeiros o que eles iam pensar. Nós dependemos do trabalhador rural para ter comida na mesa. E o trabalhador rural depende da terra para comer. Bonito deixar o povo passar fome enquanto a terra apodrece parada crescendo mato.
Quero só saber o dia que acaabar a comida nas mesas da cidade qual terno e gravata e dondoca vai lá no zona rural plantar pra comer. Deixa o povo plantar pra si e pra os outros que precisam viver nas cidades. Terra abandonada sem produção. E o trabalhador da terra com fome. Isso é crime
Quando vejo nos noticiarios essas reportagens de gente humilde querendo um pedaço de terra para plantar alimento, a polícia em cima deles e terra sem produção alguma deixadas no tempo fico com pena dessa gente com crianças e idosos andam pela estradas.
Como somos injustos e ficamos calados.
Não dá para parar. A terra improdutiva pertence ao homem trabalhador rural.
Que vergonha as pessoas precisando de terra para trabalhar e ainda tem gente guardando terra parada sem colher nada.
Chegaram tarde!
Tinham que ter vindo ha mais tempo!
Nossa região é cheia de terras improdutivas mantidas por familias de coronéis apenas para especulação imobiliária.
Essa invasão vai mecher com muitos "fazendeiros" que não produzem nada. Agora vai ser uma corrida para começarem a produzir qualquer coisa para manterem o patrimônio. Isso, indiretamente, vai criar empregos rurais na região e conseguentemente fixar o homem ao campo. Só tenho dúvidas sobre a idoneidade dos integrantes do MST pois, em toda sociedade tem os pilantras, e no movimento dos sem terras não é diferente! Vamos apoiar o movimento, mas vamos ficar de olho naqueles que só querem terras para repassarem pra frente. Isso não é novidade alguma!
júlio sarchis
Concordo com vc Júlio. Fico irritadíssima em ver terras secando ao sol, com ervas daninhas lado. Nem é terra produtiva e nem é mata natural. E o único valor agregado é o territorial, que dá preço imobiliário como bem você falou.
Temos sim nessas últimas décadas assistido irregularidades por parte de alguns poucos assentamentos. Os espertinhos especuladores que sempre veem lucro onde há valor agregado. Mas o MST é legítimo. Eu conheço esse Brasil e conheço o trabalhador rural. A terra é sagrada e dela se tira o pão. O trabalhador do campo sem terra é como um homem sem alma, fazio. Dá a terra a esse homem e podemos ver alegria em seus olhos. Força em suas mãos. Determinação em fazer o chão produzir.
Porém tem que se dá estrutura para esses assentamentos e há meios para isso.
Obrigada por sua participação no blog. Sempre um bom comentário contribui para a reflexão e o posicionamento.
Quero deixar um abraço a todos os amigos, conhecidos e anônimos que tem colaborado com a divulgação do blog e participado com suas opiniões.
Somente uma gambada de riquinhos desocupados que vivem de renda podem aplaudir terras improdutivas e gente trabalhadora querendo a terra pro plantio. Abaixo esses riquinhos fedendo a ratazana, roubando do pobre. Encontramos esses ratos nos restaurantes grafinos e nas boates cheirando pó, nas suas terras improdutivas fumando um baseado e tomando cachaça, com algumas menininhas de 12 a 15 anos servindo a eles.
Peguei pesado mas conheço uma boa turma da zona da mata que faz isso mesmo.
Ei Beth tem marmanjo querendo lucrar com MST da zona da mata. Olha lá não deixa isso acontecer.
Tem pilantra dizendo até que é esquerdista.
Oi Elisabeth sei bem o que você pensa sobre a situação do MST. E mesmo não compactuando no todo com suas ideias dou razão quando você defende a distribuição de terras para que quer trabalhar na terra. Há séculos o homem vem se afastando da terra e buscando outras áreas de convivência.
Ora se o homem busca a cidade alguém tem que ficar na terra e produzir alimentos para si e para os outros. Uns vão cuidar da pequena produção e outros da produção em massa para os homens da cidade. Concordo com você que não podemos ter terras paradas só como valores imobiliários e o homem da terra sem a terra para o trabalho. Tudo ok. Só não concordo é com invasões de terras produtivas e destruição de patrimônio público. Pois eu mesmo financio os patrimônios públicos com minhas contribuições. Concorda?
Também não me importo se a invasão de terra em Goianá foi feita por moradores de rua como estão dizendo. Você está sabendo disso? E se a maioria são os estudantes da UFJF que estão lá e que são adeptos do PSTU na maioria.
Se há gente com fome vamos resolver o problema. Se a terra é improdutiva e já está na justiça que se resolva logo.
Sempre em ano de eleição o MST aparece mais e os estudantes e militantes de partidos e sindicalista. No fundo querem é negociar com a miséria humana. Concorda?
Pelo menos dessa vez podia ser diferente.
E a luta continua.
O MST chegou mesmo a zona da mata?
É o inicio da reforma grária. Tem muito cara politico em Juiz de Fora fazendeiro. Quero ver eles defendendo o MST em troca de votos. É hora de pedir a eles então suas fazendas improdutivas e algumas serve só a orgias.
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